O último resquício funcional da Linha do Tâmega encerrou. Políticos e políticas visionárias sobre a acessibilidade e mobilidade têm condenado a ferrovia em Portugal. De facto, há várias causas para esta situação, desde o eleitoralismo até à perspectiva económica.
Encerram-se linhas ferroviárias em Portugal devido a uma perspectiva económica sobre a mobilidade e transporte público, que deveriam, antes de mais, mobilizar e transportar em prol do beneficio comum e não sobre uma perspectiva económica. Mas esta situação ilustra bem o paradigma dominante das «políticas de futuro» em Portugal: tudo o que não tenha benefícios eleitorais e económicos no imediato não é ou não pode ser exequível. É assim que se perde oportunidades e condenada-se um desenvolvimento coerente e sustentável. Só há uma alternativa sustentável e progressista para ferrovia em Portugal: reactivação e o aperfeiçoamento das linhas. Caso contrário, arriscamos a ter um pobre e atrasado país rodoviário.
ai fixarom mas bao averire outera bes ja me tinho desido maseu num aqeriditei
ResponderEliminarJá que este governo adora importar políticas de outros países, bem que podiam copiar as políticas de transportes de alguns parceiros europeus, essas sim, certamente trariam benifício para todos. Cada vez mais sou anti-TGV e anti-Auto-estradas desnecessárias a pagar balúrdios, sem pavimentação ajustada aos preços, e sempre com obras e limite de velocidade de 80km/h.
ResponderEliminarCaminhamos na direcção contrária, a da automóvel-dependência, o meio-de-transporte responsável mor pela poluição do ar. O governo demostra tanta preocupação pelo ambiente nalgumas matérias, mas no que diz respeito aos transportes parece pouco importar-se. "Dois pesos duas medidas"?!?!?! Desconfio que alguém sairá benificiado com estas políticas, e que não será a generalidade dos portugueses.
Enquanto nos Resigarmos eles vão fazer o que bem quiserem...temos de mostrar a nossa força, "or else" seremos sempre F******.
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