Em França, uma sequência de manifestações poderá trazer para "a rua" centenas de milhares de manifestantes. No âmago do descontentamento está, uma invariável nos tempos que correm, a «crise». A grande parte dos que se manifestam (e não só) não estão nas ruas a manifestar por uma ruptura com o "velho" padrão social e alterar a percepção da "consciência colectiva". Pelo contrário, estão na rua com o intuito de manterem o mesmo modo de "pensar a realidade" e reivindicar tudo o que possa manter ou suportar no futuro o padrão social imposto (ou livremente assimilado) pelo capitalismo. Não é uma manifestação é, antes de mais, uma reacção perante a ameaça.
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