Assistimos, nos últimos nove meses, à "injecção" por parte da Caixa Geral de Depósitos no Banco Português de Negócios do revoltante valor de 2,55 mil milhões de euros. Uma "cruz pesada" para um país que está diante uma crise social e que se conteve sempre em outras despesas, digamos, mais pertinentes. No entanto, a decisão que legalmente permitiu este montante (a nacionalização) alegadamente (por que vivemos no tempos das alegações) foi baseada num parecer do mui atento governador do Banco de Portugal, Vítor Constâncio, três dias antes da decisão parlamentar (somente a maioria socialista votou favoravelmente). Um parecer que aconselhara a nacionalização (sem o cálculo dos possíveis custos) em somente sete linhas. É assim, no país pejado de bons e atentos senhores. Para isso dedico-os uma música que tem como título um sentimento que alegadamente não reina no mundo dos "decisores" deste mui honroso país:VERGONHA.
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