E não é que eles nos fazem mesmo rir da figura que fazem, e também desesperar, ao apercebermo-nos da estirpe e baixeza de grande parte dos políticos que representam a Assembleia da República e os outros Orgão do Poder, no exercício das suas funções. Em maio publiquei este artigo que encaixa bem nesta situação, exceptuando a parte dos aplausos e ovações. Um esfola e o outro mata, tipo os miúdos quando se pegam. Não conseguem separar os assuntos políticos das quezílias pessoais, só falta socarem-se e lançarem com cadeiras e microfonas pra cima uns dos outros, como se vê, volta e meia, em alguns parlamentos asiáticos. A Ministra Ana Jorge levou a mão à cabeça num gesto de incredulidade perante tais disparates, e, nem o Presidente da mesa (que não sei o nome) conseguiu moderar a palhaçada. Este circo qualquer dia passa a ringue. Este tipo de comportamentos reforça e legitima a ironia e as metáforas que muitas vezes os intervenientes da blogosfera (onde me incluo) utilizam para adjectivar a política nacional, até porque desta vez, os meninos de S. Bento fizeram questão de as utilizar também.
É bom sinal. Eles que se destruam uns aos outros.
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