Por: Alfredo Pinto Coelho
Agora, que não se fala doutra coisa, que não seja do casamento entre pessoas do mesmo sexo, da disciplina de voto imposta pelo Sócrates, da necessidade de aprovação do orçamento de Estado e do discurso do Cavaco de final de ano, apetece-me, confesso, ver a vida mais colorida. È que estas coisas de ser (ou tentar parecer) sempre, que somos gente muito séria, muito preocupada e sempre, sempre, com opinião formada sobre tudo, cansa !
Portanto, para desanuviar, “os tempos que correm” também nos trazem notícias mais despreocupadas, mais soltas, diria, mais coloridas.
Grande notícia, confesso, e que se arrisca a ganhar o 1.º lugar do ranking das coisas boas para homens, é esta:
Maryse Vaillant, psicóloga francesa e autora do livro - Les Hommes, Làmour, La Fidélité, - concluiu, e após ter levado 10 anos a estudar o assunto ( supra e em francês), que os homens praticam o adultério por uma questão de identidade e que precisam dessa liberdade para não sufocarem ( revista Visão, n.º 879 de 7 a 13 de Janeiro / 10).
Mais brilhante mesmo, é que a autora ainda refere, em jeito de “ cereja em cima do bolo” que as mulheres não deveriam sofrer tanto por os parceiros as “enganarem” e que tal facto deveria mesmo ser, para as mulheres, também libertador - para elas saberem que o amor que eles lhes devotam não está, nesse acto, em causa. Melhor ainda , é que, no seu livro anterior ( Como as Mulheres Amam), ela explica que no caso delas ( mulheres), elas concentram-se, sobretudo, em construir e sustentar o crescimento dos seus homens.
Pois claro!...
Brilhante!, digo eu.
E porque mais cor é precisa, nesta vida ( cinzenta) de crise, aprendi, ao ler um artigo - Figura Sushi no feminino - também da revista Visão, da mesma data, que no Japão, suponho que os japoneses, não aceitam que as mulheres cozinhem peixe cru ( confeccionem Sushi) porque a teoria em vigor é que as mãos das mulheres são mais quentes que as dos homens.
Claro que se está sempre a aprender e que de uma só vez aprendi duas coisas: que o Sushi (então isto, afinal não é peixe cru ? ) se cozinha e que as mãos das mulheres são mais quentes.
Também digno de registo é ter ouvido uma locutora da televisão explicar que investigadores conceituados afirmam que o “ ponto G”, essa zona erógena tão procurada pelos espécimes do meu sexo, não passa de uma fantasia, sem confirmação científica. Fico mais sossegado !, digo eu.
Para terminar em apoteose, Francisco Van Zeller, presidente da CIP, in Diário Económico diz: “ Não consigo imaginar-me a viver com 450 € por mês”.
Pois !...
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