10 janeiro 2010

Outrora havia um certo perfil de assistência hospitalar em Braga, amanhã, deixará de haver. O que mudou? A gestão, outrora pública agora privada

«Através de uma nota interna, divulgada ontem, a instituição de saúde comunicou aos seus profissionais que a partir do dia 18 de Janeiro vai deixar de receber novos doentes para aquelas especialidades médicas, alegando que “não fazem parte do perfil assistencial” da instituição.(...)Manuel Pizarro admitiu a existência de “um conjunto de dificuldades” relacionado com os termos do concurso da parceria para o Hospital de Braga, com gestão privada desde Setembro de 2009, mas frisou que esses termos foram definidos antes de 2005.» in [Público]

Um espaço hospitalar que anteriormente assistia utentes (nas especialidades de infecciologia, nefrologia, reumatologia e imunoalergologia) irá rescindir (termo correcto pois o que parece estar em causa são razões contratuais) e vedar a porta a «novos doentes» que carecem de tais serviços especializados. A razão não é pública, mas ao que parece esta tenderá ser a velha causa para as «reestruturações» nos serviços, ou seja, a velha implicação mercantilista: se há prejuízo então fecha-se.

2 comentários:

  1. Completamente fora do tema (ou nem tanto)não posso deixar de transcrever a opinião de uma investigadora Portuguesa na Universidade de Delaware, EUA publicada hoje no i no espaço reservado a "Uma ideia para Portugal"

    "para dar o salto é necessário eliminar a famosa falta de condições: substituam-se (ab-)uso de poder por liderança; mandar por coordenar; imediatismo por estratégia; mediocridade por excelência e mérito; individualismo por espírito de equipa; derrotismo e inveja por sonho e solidariedade.
    Melhorar Portugal é formar para a liderança e espírito de equipa os vários níveis educacionais e socioprofissionais. É tornarmo-ns um povo que se governa e se deixa governar, que sabe que vale muito mais que os 10 milhões de Portugueses.
    Em equipa 2+2 é maior que 4.

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  2. Obviamente o seu a seu dono e a autora deste pensamento chama-se Isabel Torres de Noronha.

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