17 fevereiro 2008

Os "Acordos"

A tentativa de bipartidarismo do espectro político português pode-se visualizar, entre outros indícios, no pacto parlamentar (sempre os dois suspeitos do costume) referente ao pacto de justiça e as alterações à lei eleitoral. Mas nem tudo vai bem para a dicotomia política, Luís Filipe Menezes, o mais artificial e vazio de ideias da dicotomia, zanga-se, ameaçando romper tão ignóbil acordo. Claro, não foi ele que o assinou. Ele sente-se, digamos, condicionado por este acordo, não podendo “atirar” livremente e sem pudor insinuações e críticas para áreas abrangidas pelo mútuo acordo.

O sucesso relativo da campanha socrática deve-se, em grande parte, à fraca oposição e opositores. Estes, conseguem, mesmo estando no outro lado da "barricada", transparecer piores intuitos e políticas do que aqueles que estão no púlpito da governação. Necessita-se de uma renovação urgente, os sinais de consternação exalados pela sociedade civil tornam-se demasiadamente evidentes e alarmantes.

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