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24 novembro 2010

Amigos para sempre

Nenhum pacto, acordo ou outra qualquer comunhão de interesses, entre o PS e o PSD, parece abalar as estruturas de direcção, que estão repletas de "nomeações" e "afiliações" políticas, que possuem componentes com "natureza empresarial" em entidades ou empresas de capital público. As excepções ao corte de salários nessas estruturas já está previsto. O PS propôs e votou favoravelmente, o PSD absteve-se da votação mas não se incomodou muito e os restantes partidos votaram contra. Mais uma vez, a máxima orwelliana mantém-se: todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais do que outros. Não estará para breve o canto do cisne, porém, agem como tal. Nesta, como em outras, questão a causa é evidente: PS e PSD pautam-se por outros interesses sem ser a ética e a defesa do bem-estar comum. O efeito prevê-se: uma hecatombe da confiança da classe política e o prevalecimento da incerteza sobre o rumo do projecto que os une.

09 novembro 2010

Justiça onde páras?

"(depois de ter dois ex-assessores (este e este) a trabalhar para a sua área, nomeou dois ex-sócios para trabalharem na área que tutela)". Via [31 da Armada].

O modus operandi do secretário de estado Paulo Campos é usual, estranhamente usual. No Verão propôs, no processo de aliciamento de uma adversária política, a oferta de um cargo público em troca do apoio e eventualmente ingresso na lista de candidatos do Partido Socialista. A facilidade e a desfaçatez que este tipo de gente brinca com cargos públicos é impressionante. Com tanto indício, não há alguma investigação judicial a esta pessoa?

07 maio 2010

"Tesourinhos deprimentes"

Ou se demite, ou é demitido. Não me parece haver mais nenhuma alternativa.

14 abril 2010

Negócios de Estado

"PS e PSD adiam inquérito às contrapartidas".

Como sempre, o "Bloco central" (PS e PSD), unidos sempre que há um vestígio de um "negócio de Estado".

10 abril 2010

Negócios de Estado

Comissão de inquérito que avalia a acção do Governo relativamente à Fundação para as Comunicações Móveis, sobre o negócio das licenças 3G, concluiu que seis anos depois (2000-2006) as contrapartidas, no valor de 1300 milhões de euros e que tinham um peso de 50% nos critérios de atribuição das licenças, tinham sido residualmente cumpridas. Em 2009, estas contrapartidas aparecem executas pelas operadoras. No entanto, devido à estranha "celeridade" na execução destas contrapartidas, o Bloco de Esquerda, na comissão de inquérito, exigiu "saber mais" sobre a execução destas contrapartidas. Como resultado obteve uma negação do esclarecimento pelo voto "em bloco" do PS e PSD.Exigiram explicações e, como sempre, PS e PSD, unidos em tudo o que seja "negócios de Estado", impediram o aprofundamento das explicações sobre a execução das contrapartidas assinadas pelas operadoras de telecomunicação.

As comissões de inquérito são um importante instrumento de "vigilância democrática" ao governo do Estado. Não são, julgamentos sumários, pelo contrário, são tentativas de esclarecimento naturais e democráticas. Contudo, muitos destes resultados foram e são condicionados pelo PS e PSD (ocasionalmente auxiliados pelo CDS-PP) sempre que em causa está a tentativa em esclarecer alguns "negócios de Estado" comuns. Convém referir que são condicionados democraticamente, porque o PS e PSD são "a maioria eleita" . Porém, ao impedirem o esclarecimento estão a provocar o efeito contrário ao objectivo destas comissões de inquérito: a persistência da dúvida e da suspeita.

13 fevereiro 2010

Ao que parece estão a organizar uma manifestação de apoio a José Sócrates através de SMS anónimas entre os militantes do PS

... para «repudiar esta campanha suja contra o PS e contra Sócrates». Nada contra estas manifestações de apoio, se há as do "contra" com certeza que pode haver aos do "pró". Mas a minha dúvida centra-se em quantos autocarros provenientes de Cabeceiras de Basto irão para Lisboa e qual será a média de idades? Curiosidades.

13 outubro 2009

O vencedor das últimas eleições é:

«A Mota-Engil, empresa de construção presidida pelo ex-dirigente socialista Jorge Coelho, teve a maior valorização bolsista entre as maiores 151 construtoras de todo o mundo. O resultado tem várias explicações, mas a mais importante é a vitória do Partido Socialista nas legislativas. Só no último mês, a Mota-Engil valorizou-se 29%. Desde Agosto, os ganhos foram 50%. Em meados de Setembro, quando as sondagens já apontavam para a vitória do PS, Jorge Coelho disse que a sua empresa "devia ganhar mais obras, era justo."» in [Esquerda.net]

...parabéns.

03 outubro 2009

Pouco senso

Nos últimos dias recebi, através do meu número de telemóvel, algumas mensagens (SMS) que, embora sem a identificação do remetente mas pelo conteúdo da mensagem da responsabilidade do Partido Socialista local, promoviam uma convocatória para uma "caravana do PS", de apoio ao candidato Joaquim Barreto, a realizar-se no próximo Domingo (dia 4 de Outubro). Sobre este acontecimento algumas considerações se impõem:

1. Não cedi o meu número de telemóvel pessoal ao Partido Socialista. Portanto, receber uma mensagem de cariz político deste partido é, por este facto, um acto de violação da lei de protecção de dados pessoais. Pois, o meu número de telemóvel é um dado pessoal e atentar contra este facto é atentar contra a minha própria privacidade.

2. A propaganda e a convocatória política tem os seus limites face às leis democráticas. Ora, o direito à privacidade e à protecção de dados pessoais são direitos previstos e protegidos pela Constituição da República Portuguesa. Utilizar um número de telemóvel pessoal (sem a devida autorização do seu proprietário) para fins propagandistas e de convocação política é ilegal e punível perante a lei portuguesa.

3. Como e quem conseguiu aceder ao meu número de telemóvel pessoal? Questões importantes que gostaria que respondessem.

24 setembro 2009

Se não votares PS ou PSD alimentarás o bloco central (PS e PSD), logo vota PS ou PSD! Não existe para aí algum contra senso?

No Avenida Central há um acto de incentivo ao chamado voto útil. Pessoalmente, desgosto do termo e muito menos do que este termo significa. O voto útil é um contra senso em democracia. Qualquer voto é um voto útil porque, a grosso modo, representa a escolha do eleitor numa base de princípios, ideias e programas que este deseja para o futuro da governação. No entanto, há o incentivo de haver o voto útil alegando a estabilidade do país para enfrentar certos desafios. Ora, este tipo de "estabilidade" é um dos pilares da governação deste país nos últimos trinta e poucos anos. O que prefaz a inutilidade deste tipo de argumento para votar nos gémeos PS e PSD (geneticamente diferentes mas com personalidades idênticas). Contudo, afirmar que «se um eleitor de esquerda votar no Bloco em Viana do Castelo, está a desperdiçar um voto na esquerda já que o Partido Socialista é o único partido de esquerda em condições de eleger deputados naquele distrito» alegando o desperdício do voto só porque não há uma probabilidade aceitável para eleição de um deputado de esquerda fora do círculo do PS, é um martírio visual. O voto não é um desperdício somente porque não se vota no PS ou no PSD. Deixemos as probabilidades para a matemática e centremos-nos no que representa um voto: um acto de cidadania e um espelho dos nossos ideais e interesses. O resto é um proselitismo barato para continuarmos aceitar o inaceitável: que o nosso voto seja instrumentalizado.

19 setembro 2009

Em Cabeceiras de Basto há cartazes e cartazes

Na Rotunda da Europa, em Cabeceiras de Basto, está presente uma situação caricata mas não incomum. O espaço destinado ao estacionamento de roulotes de venda de produtos alimentares coincidiu com o espaço à frente do cartaz do PSD e ao lado do PS. Na minha opinião, não há qualquer coincidência. Como a disposição de lugares para a venda ambulante dos tradicionais "comes e bebes" festivos deverá ser, em última instância, da responsabilidade da Câmara Municipal e, esta, com um corpo executivo associada ao Partido Socialista, é quase certo que isto não é um acaso.

Ao determinar que o espaço envolvente aos cartazes políticos esteja destinado ao estacionamento de roulotes, os responsáveis deveriam equacionar que caso haja a necessidade de estacionar duas ou mais roulotes naquele sítio se o estacionamento de uma obstruísse a visão para um cartaz deveriam colocar a outra em frente do cartaz político concorrente ou, então, se desobstruísse a visão para os dois. Não é uma qualquer obrigação legal que o diz é apenas o bom senso que o aconselha.

10 setembro 2009

Autárquicas [Cabeceiras de Basto] - 4

Em Arco de Baúlhe, a segunda vila mais populosa do concelho de Cabeceiras de Basto, está em vigor uma grande aposta política, do Partido Socialista e da coligação "Pela Nossa Terra" (PSD/PP), no escrutínio autárquico para aquela vila. Devido às festividades da Nossa Senhora dos Remédios a propaganda política antecipou-se e concentrou-se nas terras arcoenses. No entanto, os cartazes já lá estão e as propostas eleitorais esperam. Como de propostas eleitorais não posso opinar, opino, sim, na falta de melhor, sobre o estético. O PS, na minha opinião e com base nos meus gostos pessoais, está em vantagem com o cartaz utilizado. Para isso o conjunto de cores utilizadas e o design sóbrio e moderno foram decisivos. E assim se discute política aqui.

07 setembro 2009

Censurai-vos uns aos outros

O afastamento de Manuela Moura Guedes satisfaz os dois maiores agrupamentos políticos. O Partido Socialista, com o afastamento de Manuela Moura Guedes, apresenta-se no próximo acto eleitoral sem o efeito redutor na credibilidade política, moral e ética das reportagens e opiniões do noticiário apresentado e dirigido por Manuela Moura Guedes. Restando, agora, somente a realidade para efectuar este papel. O PS pode, também, apresentar-se como vítima de um conluio qualquer (proveniente de uma tal "campanha negra") devido ao momento de tal purga jornalística ser o menos indicado e o mais evidente para associar ao partido.

O Partido Social-Democrata, tal como o PS, pejado de cabalas e obradores das mesmas, tem mais um argumento para apregoar a reiterada "asfixia democrática" do governo socialista. Serve-se do afastamento de Manuela Moura Guedes como se serviria da continuação do seu projecto jornalístico. Contudo, convém referir que um similar passo de "asfixia democrática" aconteceu há cerca de 5 anos com o afastamento de Marcelo Rebelo de Sousa do rol de comentadores da estação TVI. Naquele tempo reinava em São Bento as cores laranjas do partido social-democrata e o seu representante era Santana Lopes.

A liberdade de expressão foi violentamente arreganhada neste caso. A administração da PRISA provou, mais uma vez, que é "pressionável" e prestável a serviços pouco democráticos e éticos, independentemente de quem seja o mandante.

Fica aqui um excelente vídeo de promoção do Jornal Nacional de Sexta, censurado pela administração. Só o facto de ser censurado já engrandece o vídeo mas a qualidade deste é deveras interessante.

06 setembro 2009

Ainda ontem com, aparente, saúde segurava finos na Táscoela e hoje está com febre e impedido de ir à convenção, são coisas do Arco da Velha

«Interrogado pela agência Lusa sobre o motivo da sua ausência na convenção, António José Seguro referiu que telefonou por volta das 11:00 de hoje ao director de campanha do PS, Vieira da Silva, a comunicar-lhe que estava doente com febre em Braga.» in [DN]

20 agosto 2009

Sem dúvida, um investimento necessário e exemplar

«José Sócrates apontou Cabeceiras de Basto como «um exemplo para o país» pelo investimento na educação. Os dois novos centros escolares do município dirigido por Joaquim Barreto " um dos quais estará pronto este ano lectivo " estão orçados em 7,5 milhões de euros.» in [Diário do Minho]

Episódios conjugais num partido com "governabilidade" perto de si

1. O Partido Socialista denuncia que alguns assessores do Presidente da República estão a ajudar na elaboração do programa eleitoral do PSD, o que contraria a obrigação (ética) de isenção dos membros da presidência.

2. O jornal "PÚBLICO" apresenta uma notícia em que um (daqueles anteriormente acusados pelo PS) dos assessores do Presidente da República lança suspeitas sobre uma obscura passagem de informação da presidência para o governo (seja via bufo ou via vigilância).

3. José Pedro Aguiar, vice-presidente do PSD, desmentiu "categoricamente" que qualquer assessor do Presidente da República tenha participado na elaboração do programa eleitoral dos sociais-democratas.

4. No jornal "SOL" é apresentada a confirmação, colocada no site do PSD, em que um assessor da presidência participou, efectivamente, na elaboração do programa eleitoral (ainda em estudo) dos social-democratas.

5. Francisco Assis desafia o Presidente da República a "mandar calar os que em Belém lançam suspeitas" sobre o governo.

No entanto, sobre este disparate de Verão, o nosso primeiro-ministro prefere não comentar comentando e o nosso presidente da República remete-se ao, quase típico, silêncio social-democrata. Vale a pena referir que esta "historieta" entre o PSD e PS, de uma forma mais ou menos camuflada, faz parte de um conjunto de acontecimentos repetitivos de guerras extra-políticas entre estes dois partidos. É certo que mancham a credibilidade política, em particular daqueles dois partidos mas também de uma forma geral todos os outros, porém é interessante ver o que move estes partidos. Algo que pode ser adjectivado como: interesseiro, vingativo, sem escrúpulo, maquiavélico e faminto por poder.

02 agosto 2009

"Be quick or be dead"

Joana Amaral Dias confirmou o convite para ingressar na lista do PS para Coimbra (via secretário de Estado das Obras Públicas, Paulo Campos) e o lugar público no IDT [Instituto da Droga e Toxicodependência] oferecido como contrapartida. Mas alguém tem dúvidas que o usufruto indevido de lugares públicos pelo PS e afins não é uma prática corrente?

O presidente do Instituto Português do Sangue, Gabriel Olim, continua a instalar ofensas e preconceitos nos média e no instituo que preside. De realçar a entrevista que este senhor deu, foi simplesmente um reflexo preconceituoso. Mais temeroso é a continuidade deste senhor na presidência deste instituto público, por pouco menos ministro foi (off record) destituído