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01 dezembro 2009

Querem mudar a data do vinte cinco de Abril para Novembro?

Não compreendo (na totalidade) a atitude revisionista apresentada pelo CDS-PP na Assembleia da República. Quiseram, embora tenha sido apenas um apelo a um voto de congratulação, elevar no patamar histórico a efeméride de 25 de Novembro 1975. Nada contra a data e o simbolismo a ela associada. Contudo, elevar o 25 de Novembro ao momento histórico que originou a nossa Democracia é historicamente abusivo. Na génese da nossa Democracia está e estará sempre ao fim da ditadura e a consequente instauração da liberdade -isto aconteceu a 25 de Abril de 1974.

Na minha opinião isto pode-se explicar como a necessidade que uma certa direita mais à direita tem, em haver, através da extrapolação do 25 de Novembro, uma qualquer revanche contra a celebração da data do 25 Abril de 1974 (quase sempre conotada com a esquerda política).

Curiosamente o mesmo grupo político que euforicamente celebra o 25 de Novembro é o mesmo que tem sempre o festejo (quando o há) mais contido em alturas de Abril. «Coincidências, não existem».

20 outubro 2008

Já que estamos em crise

...nada como ler este senhor (aposto que repudia que eu ou alguém o intitule como senhor, provavelmente a sua característica libertária não o permita tolerar tal devaneio coercivo e subjugador) para depois sermos guiados pelo ideal da suprema liberdade e aderirmos à mais radical e primitiva solução para esta crise -seja ela qual for.

26 abril 2008

Minha Pátria Amada

Este senhor no seu discurso, diz-nos algumas das mais evidentes corrupções no Socialismo do PS e na Social Democracia do PSD.

(A entrevista do senhor Arménio França sobre o desejoso partido Minha Pátria Amada (MPA) ao Diário de Notícias.)

22 abril 2008

Ao PSD o que é do PSD (VII)

A palavra de ordem: Refundação.

O Partido Social Democrata por táctica eleitoralista, divergência ideológica, falta de identidade política, inércia e desnorte política terá que encontrar-se.

Um partido que é uma mescla ideológica precisa-se de definir para sobreviver. Quere-se partidos com uma ideologia dorsal forte e definida.

O próximo partido a redefinir-se ideologicamente será o Partido Socialista. O seu actual estado de governo aliado a uma forte disciplina interna (com algumas excepções) ou a falta de diálogo interno, adia a redefinição.

Ambos os partidos (PS e PSD) divergiram das suas correntes ideológicas fundadoras. Provavelmente a possibilidade de serem eleitos para o governo fê-los divergir ideologicamente para a conquista de mais votos. A necessidade actual é de os partidos se definirem ideologicamente. O eleitorado necessita de saber em que paradigma político votar. Porque actualmente, desculpem-me os puros, o Partido Socialista e o Partido Social-Democrata, a grosso modo, pragmaticamente, são muito semelhantes.

06 fevereiro 2008

A minha batuta

Liberdade, fraternidade e igualdade. Três palavras que ultrapassam incomensuravelmente o seu simples significado semântico. Existe quem não goste ou não as respeite. Penso que é derivado ao simples facto de não atender servilmente as suas pretensões. Compreendo mas não aceito.

Existem sempre uns anacrónicos seres fantasiados pela História e por (pretender) descenderem de uma linhagem de famílias com a histórica pretensão de se evidenciar às outras, não pelas suas acções humanistas ou contribuições para um bem comum mas por possuírem um titulo que nada vale perante a realidade científica da equidade humana, presumem-se. E, presumem-se muito.

Habitualmente, estes seres apregoadores do vazio, possuem uma característica, diria, congénita: a preconização do conservadorismo, que bem lhes serve, da hegemonia racial e de tudo o que para eles sejam uma afronta aos seus intuitos pretensiosos e respeitem as três palavras supracitadas.

Três palavras, três simples princípios que inquietam. Para mim não. São uma inspiração. Um modo de estar e condicionar a minha existência.