31 março 2008

O poder televisivo como instrumento

"(...)detectável um relativo excesso de presença do Governo e PS", sendo também "sistemática a sub-representação do PSD nos diferentes serviços de programas da RTP". "

A representatividade das forças políticas sempre foi desproporcional, em todos os canais televisivos, devido à "afinidade" política destes media e/ou representatividade do voto como condicionante mediático. Mas na RTP existe um contra-balanço demais evidente que arrasa, tendencialmente, com as condicionantes atrás referidas.

Gosto de visionar os serviços informativos da RTP mas, actualmente, e em certas temáticas, nomeadamente a política e actuação governativa, prefiro ou para o bem da qualidade informativa, teoricamente isenta, mudar de canal televisivo.

Mas a RTP é apenas um caso de serviço público em que a administração deveria, e para o bem do Estado e apêndices, se isentar do movimento de troca governativa. A qualidade e a responsabilidade de quem dirige uma instituição pública seriam apuradas. E o cidadão seria beneficiado. Nada que já não tenha sido apontado por muitos mas os partidos e a governação relegam para o epíteto de não relevante devido, e não sejamos ingénuos, ao clientelismo político.

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