03 abril 2008

Os salário dos trabalhadores servem para sustentar empresas e premiar administradores !

Por princípio, não sou contra o aumento remuneratório elevado nas empresas do sector privado aos administradores, desde que contenha a proporcional subida nos salários dos trabalhadores sob jugo administrativo, que auferem pouco.

Em Portugal, o usual não é o justo. Em tempos de crise anunciada, as empresas, pela voz imperativa dos seus administradores, declamam a retenção de custos, na maioria das vezes na anual subida dos salários dos trabalhadores, e vitimizam-se com o mau-estar económico. A "empresa" radiosa pela proveitosa redução de custos, esquece a promessa de sustentabilidade, que defraudou os salários dos que menos têm, e perpetra um pequeno brinde aos executores e implementadores da retenção de custos: premeia a "poupança" com prémios, aumentos salariais e ajudas de custo luxuriantes e horrivelmente desproporcionais. E assim, se escreve o contínuo e absurdo vilipendiar do trabalhador e o presentear de quem a implementa.

Mais um exemplo, de entre muitos: PT: 5 milhões de euros a dividir por sete administradores. no blog Sentido Único.

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