19 maio 2008

Cabeceiras de Basto, uma terra de Turismo

Em Celorico de Basto, reluz uma alternativa viável, com um retorno económico iminente, à degradação visível do património imobiliário de grande qualidade histórica que lá está implementado. São cerca de cinquenta milhões de euros em investimento que de uma forma, que poderá servir de exemplo, a Autarquia interveio na possível captação de investimento no sector turístico para o Concelho.

Devido à proximidade geográfica, à confluência de tradições e genética, Cabeceiras de Basto poderá ter como o exemplo o que acontece no Concelho irmão. Padecemos do mesmo mal. Património arquitectónico em debanda e abandonado. Visualizámos e sentimos a degradação de um número considerável de património arquitectónico vilipendiado pela incúria, carência monetária ou disputas hereditárias dos seus proprietários.

Rentabilizar o património é uma garantia para a sua conservação. Espero, que de futuro, as entidades competentes e a sociedade civil se baseiem neste caso, ou em similares formas de atrair investimento para o sector turístico, para dinamizar e criar condições de mais valia na qualidade do turismo. A consequência só poderá ser positiva. O Turismo, particularizando, o Turismo Rural assume-se como um meio basilar e de extrema importância, na criação de emprego e riqueza essencial para a terras interiorizadas como a nossa.

12 comentários:

  1. Concordo consigo Sr. Marco uma vez que por aí pouco mais há no que diz respeito a desenvolvimento.

    Apostar no turismo parece-me um bom caminho até porque seria uma maneira de dar a conhecer sítios lindíssimos que por aí existem.

    E, claro também seria bom para a continuação do desenvolvimento dessa Vila que, na minha opinião está a parar novamente.

    Faz falta por aí um hotel por ex. não acham?

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  2. Aparentemente, a capacidade hoteleira em Cabeceiras de Basto está retraída em comparação com os demais concelhos vizinhos.

    Se existir viabilidade económica e a necessidade, que penso que exista, da criação de maior disponibilidade hoteleira, é uma excelente ideia.

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  3. O visionário autarca até já ambiciona um "comboio histórico" nos 300 metros de linha que sobraram no Arco de Baúlhe.
    Ele há gente com visão, sem dúvida.
    Tal proposta é do mais ridículo que conheço; há maquetes em jardins com mais de 300 metros de linhas em escala G.
    Até mesmo na escala H0 (1/87) há maquetes maiores.
    Perdoem-me mas eu não acredito na notícia.

    Estarão onde daqui por 10 anos?
    Onde estavam há 10 anos atrás?

    Dario Silva.

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  4. Não conhecia a notícia.

    Mas aparenta ser uma contradição.

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  5. O turismo é um bom sector de mercado para se apostar em cabeceiras de basto.
    Cabeceiras de Basto é muito rico tanto em património predial rural como em fauna e flora.
    Um dos problemas das entidades publicas de Cabeceiras em fazerem grandes investimentos no turismo é a mentalidade das pessoas que cá vivem visto que o sector do turismo é para os de fora e não para os de cá, então há logo a celebre frase que sai da boca dos que só sabem criticar pelo belo prazer de criticar “olha gastar dinheiro em passeio! eles se pensassem era em investir em coisas úteis” mas as pessoas esquecem-se que o investimento no turismo pode criar muitos postos de trabalho.
    Para os investimentos em turismo darem certo é necessário que pessoas de foram venham conhecer aquilo que o nosso concelho tem de melhor para dar, ou então mudar as mentalidades das pessoas, porque ainda há muita gente que se gaba de dizer “ai eu conheço muito bem o Algarve” mas por um lado acham-se os maiores por conhecer o sul de Portugal mas são os menores porque se perguntar-mos á maioria dos Cabeceirenses Turistas se conhecem um dos locais mais belos de Cabeceiras de Basto que é o Campo de Maçã em pleno centro da serra da cabreira, poucos serão os que dizem que conhecem, ou seja conhecem a “rua” mas não conhecem o melhor do interior da sua “casa”.
    A aposta em roteiros turísticos em Cabeceiras de Basto é uma das actividades que podem ajudar em muito a sustentação de um hotel com condições de acordo com o nosso meio.
    Por exemplo a criação de passeios turísticos TT pela Serra da Cabreira será uma das opções muito viáveis, já que as empresas de viagens locais não organizam expedições deste género então há associações que pegam nesse nicho de mercado. A Associação Recreativa Desportiva e Cultural de Abadim vai no próximo dia 31 de Maio organizar a segunda edição de um passeio TT para todo o tipo de Jipes, tendo este passeio como principal objectivo dar a conhecer um dos patrimónios naturais mais belos que o concelho de Cabeceiras de Basto tem, que é a Serra da Cabreira, onde ainda se encontram muitos locais nos quais o homem deixou marcas mínimas da sua passagem. Um passeio em que o percurso irá começar na aldeia de Abadim e terminar nesta mesma aldeia mas irá percorrer toda a zona da Serra da Cabreira das Freguesia de Abadim, S. Nicolau, Bucos e Rio Douro; ou seja dará a mostrar a todos os participantes toda a zona de serra do norte do Concelho de Cabeceiras de Basto.
    Baseado no sucesso da edição do ano passado em que tivemos 66 participantes distribuídos por 25 jipes e com a esperança de um maior sucesso da segunda edição, isto vem corroborar a ideia de que os roteiros turísticos são actividades sustentáveis tanto financeiramente como economicamente.
    Fica aqui o meu humilde depoimento.
    Grande Abraço

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  6. Um hotel?

    Vocês devem andar a sonhar!!!

    Viram um em Mondim, já querem também um em Cabeceiras.

    E atracção turistica?

    O museu terras de basto?

    E a quem passa pela cabeça que o comboio vai andar 3oo m.?


    É preciso é fazer a ecopista, para as pessoas nao andarem na berma da estrada, devem pensar que o comboio vai so andar dentro da estação?

    E esses roteiros que essa associaçao faz é so para angariar fundos.

    Nao se deve pensar so no dinheiro e poder

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  7. "E a quem passa pela cabeça que o comboio vai andar 3oo m.?"

    Então não viram as notícias?
    Cabeceiras tem um superavit de visionários. Já os vizinhos de Celorico são, disse o INE em 2003, os mais pobres de Portugal.
    Pior do que a pobreza financeira (que se ultrapassa lutando) é a pobreza das mentalidades.
    Essa não se ultrapassa, espera-se que passe.

    Abraço

    Dario Silva.

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  8. Eu não costumo falar com estranhos, mas aqui vai, eu falei nos roteiros porque sei que se forem roteiros feitos com turistas exteriores dá para ganhar dinheiro e sustentar as empresas mãe, já o roteiro organizado pela a associação que eu represento, não não é para angariar fundos, mas sim para aplicar toda a receita arrecadada com as inscrições em despesas de alimentação, organização e ofertas de brindes aos participantes. A nossa associação não tem como objectivo o lucro monetário mas apenas pagar as despesas, e o lucro não se traduz em euros mas sim em dar a conhecer o nosso património natural e dinamizar a nossa população com este tipo de actividades de lazer. E alias se estas actividade não dessem lucro quando são organizadas por empresas os holandeses não vinham para cá criar empresas de serviços de organização de actividades aventura das quais estes roteiros são os mais procurados pelos visitantes.
    Por isso não me venha dizer que estamos a pensar em poder e dinheiro, porque quem conhece as nossas actividades bem sabe que não andamos pelo dinheiro mas sim pelo belo prazer de fazer e sinonimo disso é tanto este passeio como o OURAL SUMMER PARTY 2008, e mais eu não falei no hotel nem disse que estava de acordo ou não mas a verdade é que por exemplo eu para alojar os artistas que vem ao Oural summer party não tenho nenhum local com instalações dignas para esse efeito ou seja se tivesse um hotel de dimensões de acordo com as nossas capacidades, mas que tivesse boas instalações a nível de qualidade, assim não precisaria de os ter de alojar em Fafe ou Guimarães. E para finalizar toda a gente como anónimo fala o que quer e bem lhe apetece ate pode dizer as maiores asneiras possíveis, mas identificado é que eu gostava que essas pessoas falassem. E eu não fui mal educado com ninguem para acusar a nossa associação de que só pensamos é no dinheiro e poder e se por acaso este roteiros eram para recolher fundos

    Boa noite
    Um abraço para o Marco

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  9. Vítor Carvalho, todas as iniciativas que tu referiste, promovidas pela tua associação, são importantes e são de aplaudir. Mas isso, não resolve aquilo que é fundamental: aponta-me um único projecto de desenvolvimento turístico para cabeceiras que conheças? Será que temos um Plano Director para área do Turismo, atendendo a que, como muito bem referes e reconheces, o concelho tem potencialidades nesta área? É que o Turismo não é só promover feiras, é também e sobretudo, pensar e planificar infraestruturas. Nós infelizmente não temos onde deitar os turistas e por favor não me venhas falar nas casas de turismo rural. Essas são caras. Também temos casas florestais recuperadas. E muito bem recuperadas. Mas estão abandonadas e sem utilização, por falta de uma estratégia de divulgação daquilo que temos. Que mais valia é que a Empresa Municipal que gere essas infraestruturas trouxe a Cabeceiras, que não o endividar-se e endividar-nos excessivamente? É tempo de neste como noutros sectores da actividade municipal haver mudanças e políticas inovadoras. Não achas?

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  10. Primeiro: É verdade não resolve, mas ajuda e mostra algo que pode ser usado para obter tanto receitas como para dar razões a turista para virem para o nosso concelho. O que eu frisei é apenas uma pequena fatia do bolo de um projecto sustentado de desenvolvimento turístico.
    Segundo: Eu não falei nas casas de turismo rural nem florestal.
    Terceiro: Eu não disse que o turismo é só promover feiras.
    Quarto: concordo plenamente que o turismo é uma área que necessita frequentemente de inovação e é uma das poucas áreas que sendo bem estruturada e planeada no sentido certo, terá de certeza viabilidade económica.
    Para concluir não poderia deixar de ressalvar que há muito quem diga o que se deve fazer mas ninguém faz nada, e se toda a gente tenta-se fazer o que a “minha” Associação faz que é com as poucas possibilidades que tem, desenvolvemos o melhor possível o concelho, dando assim o nosso contributo, que pode ser pequeno mas “quem dá o que tem a mais não é obrigado”, acho que se assim fosse tudo poderia ser muito melhor. Saturado de quem só lance ideias para o ar e nada faça para as concretizar está isto cheio e digo isto num sentido geral e para toda a gente, e nós não somos melhores que ninguém mas tentamos fazer o melhor que podemos, dentro das nossas possibilidades.

    Abraço Eduardo

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  11. Tens toda a razão. Concordo contigo. Com uma única adenda a tudo o que disseste. Apesar das iniciativas positivas que têm sido feitas nesta terra, só poderá fazer alguma coisa e mudar a realidade, quem está mandatado pela população, ou seja quem exerce o poder político no município, ou nas freguesias. Quem não está, naturalmente limita-se a dar ideias. E já não faz pouco. Abraço.

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  12. Este comentário foi removido por um gestor do blogue.

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