Um estudo elaborado por três investigadores, baseado na análise de alguns milhares de acções de "fiscalidade" elaboradas pelo Tribunal Constitucional e seus juízes, conclui que os juízes, deste mui prestigiado órgão constitucional de fiscalidade, são extremamente politizados e partidarizados.
Concluíram, que no conjunto dos juízes do TC, eles são influenciados não só pela filiação ideológica e partidária como também pela presença do seu partido no Governo. Sendo os juízes de "esquerda" (entendam-se neste caso, afectos ao PS) mais restritivos a mudanças constitucionais, quando o PS está na oposição, e transigentes quando o PS está no Governo. Tendo os outros juízes, os ideologicamente opostos, uma conduta mais constante nas suas posições de mudança na constituição.
Como tribunal que é, um respectivo órgão de soberania, a evidente partidarização de grande parte dos juízes do TC urge em purgar para o bem democrático. Onde está, como órgão de soberania que é, a independência e a autonomia deste órgão perante os outros. Os seus juízes, estatutariamente deveriam ser independentes e inamovíveis.
Por falar de inamovibilidade e independência, o ministro Rui Pereira, ex-juíz do TC que após alguns meses de ter entrado para o TC foi ministrar o ministério da Administração Interna, não será um caso paradigmático de como está condicionado as becas e os colares destes "todos-poderosos" juízes ?
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