01 outubro 2008

Municipalismo dos favores (II)

«O caciquismo, a indústria dos votos, é preponderante. Não como o de antigamente. É mais elaborado, mais sofisticado, mais subreptício, mais capcioso. Além disso as multidões deliram psicoticamente com o Tony Carreira, o Quim Barreiros, o Padre Borga e a sangueira dos touros. Os cabeceirenses, todos, mas nem todos conseguem, ambicionam e procuram arranchar-se, perante a indolência, a indiferença, a incompetência e o bel-prazer dos senhores mandantes.» texto de Alexandre Vaz

via O Mal Maior

7 comentários:

  1. Já tinha lido o artigo, e sinceramente acho que há uma guerra entre o quarto poder da região, o que não ajuda em nada o desenvolvimento, no meio disto tudo há questões importantes que não têm direito a um cantinho nas folhas dos jornais, o que é uma pena. Guerras políticas, não as comprem nem as vendam, e em vez de uma política do "bota abaixo" por parte do "Basto" e dos seus "Ecos" que em nada incentiva uma atitude dinâmica dos seus povos e apenas promove a propaganda ou crítica. Apresentem soluções para debate e reflexão das pessoas, utilizem estes veículos para mostrar às pessoas o rumo determinado para a região para que elas o percebam e cooperem para o seu alcance...
    Nesta guerra só perde a região.

    www.pensarbasto.blogspot.com

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  2. Tens razão, as ideias de desenvolvimento deveriam ter uma lugar mais destacado do que têm na imprensa local.

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  3. Cinco estrelas Carvalho Leite, estou totalmente de acordo, eu não diria melhor. Aí está uma boa visão. É com pensamentos assim (positivos) que vamos para a frente.

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  4. Então, o senhor Professor Alexandre Vaz não era apoiante do sr. Eng. Barreto e não discursava inflamadamente nos comícios do PS? Bom, só porque agora mudou de opinião e fez uma radiografia correcta do estado de degradação democrática e de cidadania submersa em que vivemos no concelho, o que ele diz já n presta. Coitado do homem, pois está completamente doido. Blasfemou contra o Barão de Basto e contra a sua corte de arranchistas e apaniguados. Hilariantes estes repórteres amadores, que como não têm a coragem de dar a cara, devem estar bem enquadrados a usufruir à mesa do orçamento municipal com o dinheiro de todos os cabeceirenses. Só não mudam os burros, como dizia Mário Soares. Senhor Professor Alexandre: está de parabéns pela radiografia exacta que faz deste canto de Basto. O senhor era bom e era respeitado, quando dizia bem do sr. presidente da Câmara. Agora infelizmente só porque teve a coragem de criticar o que está mal,o senhor passa a ser uma nulidade em Cabeceiras. Enfim, o costume e nada a que nós já n estejamos habituados, pois temos que alinhar todos pela mesma bitola, que é a do PS, partido único. Bonito! Como dizem os espanhóis. Viva a Democrácia!

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  5. Já agora, parabéns ao Jornal "O Basto" pois pelos vistos continua a ser lido atentamente em todos os cantos de Basto, goste-se ou não. Se fosse um jornal que dissesse só que somos o melhor concelho do mundo, onde aparecessem em média 10 fotografias de uma determinada pessoa, com artigos enormes e fastidiosos sobre as visitas dos ajudantes dos ministros ao concelho, ninguém lhe punha a vista em cima, ou então se o lessem, demoravam 30 segundos a folheá-lo. Como "O Basto" chateia e é polémico (diz sempre a verdade e ela dói)cada vez tem mais leitores. Ainda bem que assim é, goste-se ou não se goste do género. Sr. Carvalho leite com todo o respeito que o senhor me merece, dou-lhe um conselho: Porque é que não deixa de ler "O Basto" ( o do bota-abaixo), e começa a ler "o Crime" ou "o Diabo"? É que assim o senhor faz propaganda aos do "Basto" e eles até lhe agradecem. Passar bem.

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  6. É evidente que os dois jornais se distanciam. A crítica é necessária e essencial. Contudo, o espaço para a congratulação também o é.

    Um jornal e o seu conteúdo poderão provocar opiniões diversas. É óbvio que em Cabeceiras existe um certo mau ambiente democrático. Basta "sentir a rua". Claro, que nem tudo é mau. Por isso, vale a avaliação crítica que cada um tem sobre Cabeceiras e a sua qualidade democrática.

    Em Democracia é assim, ter as duas opiniões e aceitá-las é um exercício são e democrático.

    Mais uma vez, digo: Tudo tem o seu espaço mas se os dois jornais destacassem mais as ideias de desenvolvimento (seja lá o que isto for) era um bom sinal por duas razões.

    1. que a qualidade democrática estaria num estado razoável logo não necessitaria, publicamente, pelo menos, de se tentar melhorar.

    2. Que existiria boas ideias para serem publicadas e divulgadas pela imprensa local.

    Cumprimentos.

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