«Ao contrário dos planos inglês, alemão ou espanhol, a proposta que transforma o Estado português no fiador da banca nacional não estipula prazos para a duração deste regime de excepção. É um regime excepcional com um prazo indefinido.
Não se conhecem as condições e as taxas dos empréstimos que venham a ser concedidos.
A proposta do governo não indica qual é a penalização por um eventual incumprimento no pagamento dos bancos que recorram ao dinheiro público.
Ao contrário dos planos da maioria dos países europeus, como a Inglaterra e Alemanha, o governo Sócrates não obriga à reforma das práticas bancárias que estão, elas próprias, na origem desta crise.
Não indica as contrapartidas que os bancos deverão prestar pela nacionalização do seu risco privado.
O recado é claro. Podem continuar a agir como sempre fizeram até aqui que o dinheiro dos contribuintes está cá para vos salvar se algo correr mal. Business as usual, com os tontos do costume a pagar a conta.»
17 outubro 2008
Quanto é que é? 20 mil milhões, pois claro, estamos aqui para vos assitir incondicionalmente mas vejam lá se continuem a ser os bacanos de sempre
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