Nuno Álvares Pereira (um cabeceirense de "moradia"), o aclamado Santo Condestável, está na iminência de ser canonizado. É a realização de um último passo advido de um longo processo de "santificação" de um beato. Saliento esta evidência, não por algum interesse nos trâmites na "santificação" de alguém e muito menos pelo facto de acreditar que "santo(s)" seja algo mais que um sobrenome, para introduzir um excelente resumo (recheado de apontamentos históricos) sobre D.Nuno e sua família:«Nuno Álvares Pereira: um novo santo que foi Senhor de Trás-os-Montes»
A casa da minha avó na Reboreda-Salto era de Nuno Alvares Pereira, a casa tem desde Altar a camas embutidas na parede, uma escultura saliente na parede que é a cara de um "adamastor" que brota agua pela boca. Tem uma cama com o terreiro do paço em Lisboa pintada a mão na cabeceira da cama. A casa tem também duas saídas secretas, e tem uma cozinha que é tão grande que tem desde um poço a uma chaminé da lareira que por ser tão grande tem uma varanda a sua volta sendo essa varanda a base do acesso interno ao resto da casa já que a cozinha tem altura de dois andares. Á entrada da casa por cima da porta principal tem um local em que quando morria alguém da aldeia ai era colocado um pano preto que simbolizava o luto. Resumindo a muitos anos a trás entre filhos, progenitores, criados, moravam lá cerca de 15 pessoas, já não falando dos animais que pernoitavam nas 6 cortes que faziam parte da casa, e ainda internamente tinha um grande pátio (chamavam-lhe “quinteiro”) que era onde os animais ao chegar do pasto eram distribuídos para as respectivas cortes e tinha ainda uma cavalariça que tinha cavalos que a sua maior função era a de transporte tanto de pessoas como do “Pão” (milho, centeio) de casa para o moinho e da farinha do moinho para casa já que esse mesmo moinho propriedade da casa fica a cerca de 5 km da casa.
ResponderEliminarFica aqui esta pequena nota relativa a Nuno Alvares Pereira
Grande Abraço
Vitor Pereira Carvalho
Uma nota muito interessante.
ResponderEliminarQualquer dia "faço-me" de convidado e bato na porta da casa de tua avó só para contemplar este riquíssimo acervo.
Um grande abraço.