Louçã considera nomeação de Domingos Névoa uma "ofensa à democracia"
De facto, nos dias que correm é-nos mais fácil despejar escritos carregados de incomformismo e mau-desejo que apresentar alternativas bonitas e pertinentes. Uma da razões é a facilidade em que nos deparamos com o statu de quem nos "governa" (isto inclui políticos, governantes, capital e afins) um estado que está a raiar o mísero, o incomportável e está a provocar, digamos, uma encarnação de um mau-estar. Não por ser uma (má) novidade. Não, a "esterqueira" já lá estava. A consciência colectiva é que está, nos tempos de crise, mais sensível aos "podres" daqueles que o pedestal do poder segura.
Relativamente à notícia atrás citada, por uma implicação simples compreende-se que se a Braval é uma empresa com uma maioria de capitais públicos (consequentemente uma empresa pública) então tem de se submeter aos desígnios, morais ou de outra coisa qualquer, dos seus "accionistas",ou seja, nós. Nomear um homem (condenado por tentar corromper o vereador da Câmara de Lisboa José Sá Fernandes, ou seja, tentar corromper alguém com responsabilidade pública) para presidir uma empresa com responsabilidades públicas é, no mínimo, um paradoxo caricato de um Portugal de "tachos" e "tachinhos". Por favor...alguém que arrume a casa.
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