08 maio 2009

Os traficantes são contra a legalização, e você?

«A Marcha Global da Marijuana (MGM) é uma iniciativa internacional que reinvindica a legalização da marijuana. Realiza-se desde 1999 no primeiro sábado de Maio (este ano, excepcionalmente, no segundo sábado) e desde então já contou com a participação de 485 cidades por todo o mundo. Em Portugal a primeira MGM aconteceu em 2006 na cidade de Lisboa, tendo o Porto aderido em 2007 e Coimbra em 2008. Este ano pela primeira vez, Braga junta-se à MGM com uma concentração.» in[MGM-Braga]

Sou contra esta hipocrisia. Uma hipocrisia alimentada pela lei. Por isso lá estarei.

Sobre este assunto deixo aqui alguns dos argumentos que solidificam a minha posição: contra a hipocrisia (II) e contra a hipocrisia (III)

3 comentários:

  1. Não consumo drogas, e álcool pouco, mas, como em muitos casos tem prós e contras liberalizar as drogas leves.
    Quem consome álcool, se o álcool fosse proibido, queriam que fosse liberalizado, quem consome drogas leves gostariam de as ver liberalizadas, e quem consome drogas pesadas gostariam de as ver livres para serem mais baratas e consumirem à vontade. Não deixa de ser tudo um negócio, e quanto mais proibido for mais dinheiro dá.
    Se fossem liberalizadas até poderia haver menos crimes e doenças

    ResponderEliminar
  2. De facto,

    Se verificarmos bem reparamos que, este produto natural, tem um grau de dependência menor do que o álcool. Contudo, é ilegal, embora descriminalizado o seu consumo. Ou seja, pode-se consumir (ninguém é indiciado por consumir) mas é proibida a sua comercialização (algo estranho).

    Existem, outro tipo de plantas e fungos, bem mais tóxicos do que a cánabis, em que a legislação não as toca. O que se passa neste caso é um puro preconceito por parte dos legisladores (pois não "rende" votos muito pelo contrário), ou seja, existe um "pré-conceito" sobre este tipo de droga que, por vezes, não deixa os factos serem vistos como ... factos.

    Enfim, espero que atitude mude.

    ResponderEliminar
  3. Ou seja, é o mesmo que dizer, podem consumir à vontade que não é crime, mas têm de comprá-la aos traficantes crimionosos. ah, e já agora, comprem pouquinho de cada vez porque assim rende mais ao traficante, é que se a polícia vos apanha com umas graminhas a mais, já é considerado tráfico. À custa da ilegalidade da sua comercialização muitos vão enriquecendo, e aqui está a raíz do problema da cannabis e das outras drogas. Suspeito que muito boa gente com influências no poder também faz parte da redezinha do narcotráfico.

    ResponderEliminar