Convém dizer que o sangue recolhido dos dadores é prévia e invariavelmente analisado antes do seu posterior uso clínico e, verificamdo-se a contaminação com qualquer microorganismo, este fica imediatamente inutilizado.
Com tanta ruptura no stock de hemoderivados que se verifica por este país fora, vêm agora argumentos destes. Como se os heterossexuais não adoptassem diariamente comportamentos de risco. O que dirá o Ministério da Saúde quando confrontado com os dados do vírus HIV, que comprova que a percentagem de novos infectados é superior nos heterossexuais em relação aos homossexuais.
De facto,como é possível partirem do princípio que por ser homossexual tem comportamentos de risco?Ridículo...
ResponderEliminarridiculo..hahah
ResponderEliminartem homosexual que vive a vida sem nunca ter relação...só fica na fofoca.
Sr.C.C., ridiculo também é um homosexual nunca ter relações, isso não se chama homosexual.
ResponderEliminarO que interessa é que o sangue é todo analisado, como o Abel diz, com conhecimento na matéria.
a nao ser que fale de outras relações...
ResponderEliminarParvoíce completa.
ResponderEliminarIsto é um acto discriminatório intolorável. Preconceitos como este (que gereram muita polémica nos EUA nos anos 80) aperecem décadas depois em Portugal , por uns sujeitos que deveriam, repito, deveriam ser mais conhecedores do que aparentam ser.
Uma vergonha.
O facto de o sangue proveniente dos dadores ser analisado nem é o relevante para o caso (mau era se assim não o fosse), a questão nuclear aqui, prende-se com o preconceito de se achar que os homossexuais são um grupo de risco por supostamente adoptarem comportamentos de risco. Esta suposição não podia ser mais incoerente, e facilmente verificamos no nosso dia-a-dia heterosseuxuais a adoptarem comportamentos de risco. Com esta posição do Ministério da Saúde, é colocada uma barreira imediata à possibilidade dos homosseuxais doarem sangue apenas pela sua orientação sexual, e não pela adopção ou não de comportamentos de risco, ou seja, é uma posição preconceituosa e discriminatória, num país que necessita de doadores e onde é frequente haverem rupturas no stock de hemoderivados.
ResponderEliminarCaro A. Meirelles, as pessoas podem ter uma orientação sexual (hetero, homo, bi, etc) e não praticarem relações sexuais, ou então, praticá-las de forma segura, sem risco de transmissibilidade de doenças para o parceiro. Uma coisa é a orientação(sentimento), outra são as praticas, os comportamentos e as vivências (acção). Esta é a questão central deste assunto.