E num momento em que Portugal dispõe de cerca de 90 km de via ferroviária métrica (outrora chamado “caminho-de-ferro económico”) dos cerca de 700 km de que já dispôs, no Norte de Espanha “o comboio dos pobres” está bem e recomenda-se. A FEVE, para além de serviços Regionais e de mercadorias em vários eixos dos seus cerca de 1,200 km de via métrica activa, explora também comboios turísticos.
A título de exemplo, o bilhetes para o Transcantábrico pode atingir os 6,000 euros (duas pessoas). É preciso marcar com dois meses de antecedência. Pode consultar o folheto 2010 aqui. Entretanto, nós por cá, preparamo-nos para fazer naufragar a Linha do Tua, notável obra de coragem e engenharia portuguesa do século XIX. E o Tâmega morreu, o Corgo também, no que resta do Sabor querem meter bicicletas, o Vouga e o Dão vão parir a maior ecopista do país, quiça do mundo…
Texto roubado sem pudor e sem desculpa ao Dario Silva.
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