14 janeiro 2008

Um Palácio justo em Cabeceiras de Basto

O imbróglio que se discutia na actividade judicial sempre teve a sua confirmação. Segundo o Diário de Notícias, o Governo aprova um tribunal em comarca a extinguir, no âmbito da Revisão do mapa judiciário. Esta obra de essencial importância -esteve em PIDDAC durante vários anos sem se concretizar- para o Concelho de Cabeceiras de Basto, muito deficitário em infra-estruturas de administração judicial, irá servir como aglomerado de serviços públicos incorporados tais como o Registo civil e as finanças a funcionar actualmente em parcas e onerosas condições para o erário público. Vejamos alguns pontos referentes a este assunto:

O que parece ser uma obra de rentabilidade de espaço camarário está ameaçada pela incoerência das articulações ministrais.

Na assembleia municipal de Ribeira de Pena elaborou-se uma moção de repúdio, devido à possível alocação deste Concelho na comarca de Cabeceiras de Basto.

Esta obra não está adjudicada a uma empresa de construção local, como refere o artigo do Diário de Notícias, a empresa em causa encontra-se sediada em Celeirós-Braga.

Um Secretário de Estado Adjunto e da Justiça presidiu à cerimónia de assinatura do auto de consignação da empreitada de construção do Palácio da Justiça.

Depois de consignada a empreitada da obra, depois de anos e anos a ser protelada a sua concretização (cerca de 13), penso que o mais correcto devido à extrema importância desta obra será criar mais uma comarca no novo mapa judiciário, porque esta obra saiu das envolvências burocráticas e agora pertence ao domínio público e não se extinguirá. Haja coerência.

2 comentários:

  1. a empresa adjudicataria da const do palacio de justiça tem sede em Celeirós - Braga

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  2. Obrigado. Fudamentei esta afirmação com base no artigo do DN. Imprecisão jornalística e minha.

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