27 abril 2008

Com pequenos desprovimentos e esquecimentos o interior definha e definha...

Há cinco anos que o Estado tem atrasado a recuperação de casas florestais na região Minho, na sua maioria votadas ao total abandono. Estima-se em cerca de meia centena os imóveis, devolutos, sob a alçada da Direcção Geral do Património do Estado (DGPE), que aguardam a sua transferência para as autarquias e outras instituições, tendo em vista a sua revitalização e aproveitamento para fins turísticos. (Ler mais)

4 comentários:

  1. É bom que o Estado entregue a autarquias casas florestais abandonadas tendo em vista a sua recuperação para fins turísticos. Infelizmente e no que toca ao nosso concelho, temos verificado que os elevados investimentos que foram efectuados tendo em vista recuperar várias casas florestais, na Urtigueira em Riodouro, em Vilar de Cunhas, nos Madeiros, e na Veiga em Moinhos de Rei, não se traduziram numa mais valia em termos de aproveitamento. As casas foram recuperadas e bem, mas a sua gestão foi entregue à Emunibasto e desde então permanecem totalmente ao abandono, ou seja, a apodrecer. Falta promoção das mesmas, falta divulgação da sua existência porque na verdade não há uma estratégia municipal de desenvolvimento integrado do sector turístico. Aliás e digo-o com tristeza, não conheço nenhum projecto de desenvolvimento turístico para Cabeceiras de Basto. Se existir, digam-me onde está. Cabeceiras precisa urgentemente de um Plano Director para o Turismo, que defina de uma vez por todas, o que temos, o que queremos, onde estamos e para onde queremos ir. Estas casas recuperadas, a meu ver, não podem servir unicamente para promover uma ou outra iniciativa por ano de comemoração do dia da floresta, com plantamento de árvores nas imediações e lanche para os convidados. Isso é muito pouco, aliás é praticamente nada

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  2. Vieira do Minho não quer nada de novo. O grande problema foi que nenhum Governo se disponibilizou a permitir a cedência, o comodato destas casas ao edil.
    Espero que seja este o Governo a dar permissão para se reconstruir as casas abandonadas da Serra da Cabreira que ainda são bastantes e com um grande valor turístico.

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  3. Penso que o futuro de Cabeceiras de Basto passará pela criação de uma boa e eficaz estratégia de Turismo para a rentabilização do intitulado "encanto natural".

    Em Cabeceiras de Basto temos a sorte da recuperação que peca, como o Eduardo referiu, pela a falta de divulgação.

    Quanto a Vieira do Minho e outros concelhos, é uma vergonha o que se passa. O Poder Central, por minúcia exagerada aliada ao normal "desprezo" pelo Interior, continua a negligenciar.

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  4. Continuem a participar e denunciar casos, que é o que hipócritamente nos pedem os desgovernantes, como resposta terão um profundo desprezo,é que os problemas resolvem-se trabalhando, não com papagaios, que só querem tacho.

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