... o futuro discute-se hoje: O TGV já está em marcha. O primeiro-ministro, José Sócrates, anunciou esta segunda-feira, em Évora, a decisão de "apostar na modernidade", na cerimónia de lançamento do troço de alta velocidade Poceirão-Caia (no corredor Lisboa-Madrid).
E claro, apesar de ser um projecto, de entre outros, que possui um retorno económico e uma funcionalidade dúbios, parece certo a hipoteca que o País irá sofrer só, e aparentemente, para alimentar os capitalistas mais influentes do Estado:
Portugal esta constantemente a correr...para onde?
ResponderEliminarTinhamos de ter um aeroporto novo para não perder a corrida face aos outros paises da UE, olhando para trás também tivemos que organizar a Expo 98,mais uma corrida, o EURo2004 outra corrida e agora para ir ainda mais depressa temos de ter o T.G.V.
O conceito até tem uma certa lógica pois até pode ser vista uma alternativa a subida do preço dos combustíveis (embora num espaço temporal diferente)mas se pensarmos bem: quem é que vai poder andar no TGV?A chamada geração "1000euros" que agora se converteu para a "geração 500"?
Porquê que nunca conseguirmos ganhar folgo antes de partirmos para outra corrida..
Falta um planeamento, um modelo de desenvolvimento preciso, rigoroso e progressista para o nosso País. Para isso falta discussão séria sobre o assunto e a necessidade de união nacional para tal projecto ou modelo de desenvolvimento.
ResponderEliminarPara isso teríamos de "desmamar" certos capitalistas que vivem e procuram viver a partir do Estado. Claro, de uma maneira ilegítima e muitas vezes perniciosa para o País.
Estas obras que se avizinham, aparentam ser uma verdadeira hipoteca para as finanças do nosso País, sem se basearem num modelo preciso ou talvez congruente com as necessidades infra-estruturais do nosso País.
Quanto ao Tgv tens razão quando dizes que só irá usufruir quem pode. Será uma mais valia na mobilidade para os empresários, e só, para isso, não é necessário hipotecar o País no futuro.