02 junho 2008

Por falar em TGV'S ... (em baixa definição)

... o futuro discute-se hoje: O TGV já está em marcha. O primeiro-ministro, José Sócrates, anunciou esta segunda-feira, em Évora, a decisão de "apostar na modernidade", na cerimónia de lançamento do troço de alta velocidade Poceirão-Caia (no corredor Lisboa-Madrid).

E claro, apesar de ser um projecto, de entre outros, que possui um retorno económico e uma funcionalidade dúbios, parece certo a hipoteca que o País irá sofrer só, e aparentemente, para alimentar os capitalistas mais influentes do Estado:

Dois consórcios já mostraram interesse neste projecto: um composto pela Mota-Engil, Somague e Teixeira Duarte, e outro pela Brisa, Soares da Costa e Bento Pedroso.

2 comentários:

  1. Portugal esta constantemente a correr...para onde?
    Tinhamos de ter um aeroporto novo para não perder a corrida face aos outros paises da UE, olhando para trás também tivemos que organizar a Expo 98,mais uma corrida, o EURo2004 outra corrida e agora para ir ainda mais depressa temos de ter o T.G.V.
    O conceito até tem uma certa lógica pois até pode ser vista uma alternativa a subida do preço dos combustíveis (embora num espaço temporal diferente)mas se pensarmos bem: quem é que vai poder andar no TGV?A chamada geração "1000euros" que agora se converteu para a "geração 500"?
    Porquê que nunca conseguirmos ganhar folgo antes de partirmos para outra corrida..

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  2. Falta um planeamento, um modelo de desenvolvimento preciso, rigoroso e progressista para o nosso País. Para isso falta discussão séria sobre o assunto e a necessidade de união nacional para tal projecto ou modelo de desenvolvimento.

    Para isso teríamos de "desmamar" certos capitalistas que vivem e procuram viver a partir do Estado. Claro, de uma maneira ilegítima e muitas vezes perniciosa para o País.

    Estas obras que se avizinham, aparentam ser uma verdadeira hipoteca para as finanças do nosso País, sem se basearem num modelo preciso ou talvez congruente com as necessidades infra-estruturais do nosso País.

    Quanto ao Tgv tens razão quando dizes que só irá usufruir quem pode. Será uma mais valia na mobilidade para os empresários, e só, para isso, não é necessário hipotecar o País no futuro.

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