Na edição impressa, de sexta-feira dia dez de Outubro de 2008, do Diário do Minho encontrei esta declaração assinada por Joaquim Martins Fernandes:
« Joaquim Barreto é detentor de cargos políticos que o expõem a uma natural pressão jornalística. Mas tem direito à honra e ao bom nome, sendo da inteira justiça que recorra para os tribunais, sempre que a sua honorabilidade é colocada em causa. Mas se processar por alegada difamação e requerer a condenação criminal e cível do pretenso difamador é uma atitude normal, já o mesmo não se poderá dizer quando o acusado é absolvido nas instâncias criminal e cível e a acusação não recorre da sentença, antes intenta um novo processo, meramente cível, numa outra comarca.
Neste particular, Joaquim Barreto revelou apetência por um perigoso ordenamento júridico, tendo sido doutamente assistido pelo advogado que é seu companheiro de desventuras no apreciável somatório de causas perdidas que lhe conheço. E não lhe bastando ter perdido o novo e estranho processo na primeira instância, decidiu submeter-se a nova derrota na Relação. E de derrota em derrota foi até ao Supremo, onde angariou mais uma, com a teimosia de quem sabe que é o dinheiro dos contribuintes que está a ser esbanjado e só aproveita a quem se faz cobrar à Câmara de Cabeceiras por um douto trabalho humilhantemente vencido por quem se limitou a ignorar a acusação, certo de que a justiça se tinha consumado com o trânsito em julgado da primeira sentença.
Mas porque é que a Câmara que paga as desventuras de Joaquim Barreto, teria sido um prazer contribuir para a economia dos cofres municipais. Bastaria que o autarca perguntasse porque nem contestei a espatafúrdia acção que requeria volumosa indemnização. No entanto, há um esclarecimento que se impõe: quanto custa ao município cabeceirense a teimosia de Barreto ? »
E Barreto sem concorrentes à distrital do PS. O homem é poderoso no universo bracarense. Porquê?
ResponderEliminarNão sei as razões mas saberão aqueles que lá estão (dentro do aparelho) ou os que de lá saíram, estes sim, possíveis conhecedores de estratégias e razões para tal "domínio".
ResponderEliminarMarco seria importante perguntar quanto é que um determinado senhor, chamado Joaquim Loureiro, que por acso pertence a uma empresa de advogados famalicense, que por acaso é militante do PS daquele concelho, que só por acaso é apoiante à Distrital do Eng. Joaquim Barreto, que por acaso tem defendido a Câmara em todos esses processos jurídicos estéreis, que só por acaso são todos processos por delito de opinião, e que só por acaso a Câmara os tem perdido todos ou então entrado em acordos; no final destes acasos todos eu pergunto: "Quanto é que este senhor advogado já levou aos depauperados cofres camarários cabeceirenses? Tudo para que o senhor Presidente consiga esmagar ( é o termo), juridicamente os seus adversários políticos e condicionar a opinião livre?
ResponderEliminarEu sei quanto é que ele já levou, pois foi-me dito por um Vereador camarário, que consultou o processo ( mas não lhe foi permitido tirar cópias). Só no propalado empréstimo para "pagar a tempo e horas", contraído pela Câmara, a firma Loureiro, Malvar e Associados, de Famalicão vai receber 50 mil euros, repito 50 mil euros da Câmara Municipal. Como diz Alexandre Vaz é sem dúvida um fartar- vilanagem. Resta saber que processos foram defendidos por esta firma em nome da Câmara de cabeceiras, qd todos sabemso que a Câmara tem três juristas ao seu serviço. O que estará por detrás desta avultada transferência da autarquia para a empresa de um amigo íntimo do actual Presidente da Câmara? Eu não sei Marco. Responda quem souber! Mas lá que é grave é!
Só uma dúvida me perturba (e isto responda também quem saiba), não será obrigatório a publicação de todo e qualquer gasto da autarquia, isto é, não deverá ser público todas as despesas efectuadas pela autarquia ou serão estas "disfarçadas" por "truques" contabilísticos ?
ResponderEliminarSó agora é que se lembram disto?
ResponderEliminarÀ quantos anos e quantas dezenas de processos já correram só em perseguição dos opositores?
Uns nos tribunais, outros na secretaria da camara...
porque será que a comunicação social não pega no assunto?
Cabeceiras é terra de grandes democratas.
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