Branqueamento de capitais, solvibilidade duvidosa (e ocultada das contas oficiais do banco), suspeitíssimos negócios externos à actividade principal do banco, "off-shores" como plataformas negociais por excelência etc. São estas as causas da nacionalização. Pronto, há mais uma: os restantes agentes do sistema financeiro português não quiseram "privatizar" o banco. Normal, quando há um Estado tão prestimoso em assegurar prejuízos e a conceder, de um modo muito benévolo e pouco exigente, empréstimos, com a máxima de manter a sustentabilidade do «Mercado» e dos seus agentes.
Mas este problema centra-se essencialmente na má e na efectiva falta de regulação feita por entidades cometentes(?). Responsabilização (não somente dos gestores,administradores e demais elementos directivos) necessita-se. Mas quando a desresponsabilização é-nos definida pela política, ensinada nas escolas, transmitida (suavemente mas em doses de "cavalo") pelos média, e consequentemente assimilada pelo senso comum, torna-se difícil, com estes pressupostos todos, responsabilizar por direito quem deve ser responsabilizado. Altos valores se impõem. Não os meus.
Vergonhasa é tudo o que se pode dizer da medida de nacionalizar o BPN.
ResponderEliminarNão vi, não vejo e não sei se algum dia verei o Estado a tomar "medidas de salvação" de inúmeras PME's que todos os dias lutam para manter as suas portas abertas e assegurar o emprego a milhares de pessoas.
Já não basta serem uns priveligiados em termos fiscais e agora isto...
Lá vão os contribuintes pagar a má gestão de uns "senhores de colarinho branco" que saem impunes da gestão catastrófica e eventualmente criminiosa que promoveram.