14 fevereiro 2009

Reciclagem/rentabilização do meio (V)

A baixa de impostos tem sido muito apregoada pela oposição política e recusada pelo governo vigentes. Confesso que não percebo muito de economia e nem sequer vou arriscar opinar muito sobre o assunto. Porque quando não se sabe mais vale estar calado. O que me parece é que temos impostos a mais traduzidos em taxas disto e daquilo, que somados e de forma subtil, ao fim do ano, representam meses de salário pró galheiro. IVA, IRS e IRC são apenas alguns tentáculos do polvinho que se cola e suga o rendimento dos contribuíntes. Há impostos a mais mascarados em taxas, que talvez merecessem uma redução. A medida recentemente anunciada pelo Governo em subir a carga fiscal àqueles que têm mais rendimento é de louvar, mas peca por tardia. Um governo socialista deveria ter essa medida na sua agenda desde o início da legislatura, e não agora. Exige-se que a avaliação dos rendimentos seja clara e totalmente abrangente, não ficando alguns privilegiados a contribuir o mesmo que a classe média. O combate à fraude e evasão fiscal também deveria ser mais apertado. A ASAE pode ter um papel fundamental em auditorias e fiscalizações financeiras às empresas.

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