No debate do Orçamento de Estado para 2010, que se realizou ontem, Paulo Portas na Assembleia da República não conseguiu fugir ao seu método populista e ao seu anseio por votos: desafiou os políticos a abdicar do 13º mês podendo, assim, o Estado poupar com esta medida, 5 a 6 milhões de euros. Sem dúvida é uma medida simbólica. Mas não deixa de ser sintomático que este tipo de políticos, que prefere medidas simplistas e inócuas mas apelativas, prefira «atacar» o salário invés de promover outras medidas mais incisivas mas com efeitos substanciais.
Na Assembleia, em resposta ao apelo de Paulo Portas, ouviu-se: não foram os políticos que gastaram mil milhões de euros em submarinos. Sem dúvida. Não nos esqueçamos que Paulo Portas, sempre disponível para «populares apelos», é um dos responsáveis pela continuação daquilo que realmente se deveria conter e combater: o despesismo e a corrupção em Portugal. No entanto, prefere corte salariais.
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