Após a publicação de um excerto de certas «escutas» anexas ao processo «Face Oculta», pelo Semanário «SOL», está em movimento uma petição e uma intensa discussão (pelo menos na "blogosfera") sobre a liberdade de comunicação.
Quando discutimos a liberdade em comunicar estamos a discutir a liberdade de informação e, consequentemente, a liberdade de expressão. Pois, quem não é livre de escrever o que pensa não será livre em informar logo a comunicação será afectada.
Defender a liberdade de comunicar, sem que o «poder económico» e/ou o «poder político» condicione o que se deve ou não escrever, é o que se impõe. Ficando com este dever (comunicar) quem realmente tem que o assegurar: quem escreve ou edita. Porque, no essencial, um órgão de comunicação é aquilo que são os seus funcionários e o que este comunica. Não é, como vemos desde o «panorama» local ao nacional, um instrumento económico e político com diversos formatos.
Trata-se de direitos fundamentais numa sociedade que se diz democrática. Portanto, é necessário agir (sem segundas intenções) centralizando as exigências no essencial: impor a liberdade de comunicação. Caia quem tenha de cair, penalize-se quem tenha de ser penalizado e liberte-se o que tiver que ser libertado.
Enquanto permitirmos e anuirmos com este tipo de comportamento continuaremos a ser parte do problema invés da solução.
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