Luís Filipe Menezes, o mais desesperado (termo correcto para a versatilidade de convicções e ideais) opositor do actual executivo. Apelidado por << cata-vento >> devido à sua versatilidade política e opinativa, consegue, a cada passo político, arruinar a sua oposição oca e destituída de solução.
Rompeu com um dos ramos do pacto parlamentar entre o PSD & PS, já de si um aborto democrático, em relação ao pacto de justiça. Uma medida que transpirou a sua disforme maneira de captar simpatias e votos. É iminente uma reforma administrativa judicial, será que esta é suficiente ou eficaz, veremos. Mas, Luís Filipe Menezes, prefere o efeito imediato do rompimento do segregativo pacto de justiça a um aflorar de propostas concertantes.
Naquilo que é verdadeiramente um atentado à representatividade democrática e um preconizador de maiorias artificiais, as alterações à lei autárquica, o PSD, adia atitude igual ao rompimento do “conluio” referente ao pacto de justiça, exigindo duas correcções à nova proposta de lei para lei autárquica, ameaçando a não cedência às suas “pertinentes” correcções com um rompimento do pacto parlamentar.
E isto é a política de um partido, encabeçado por um << sem cabeça >> , que propaganda outro partido irmão (não ideologicamente, mas semelhantes na perda do fio ideológico em detrimento de outros interesses bem mais, digamos, tácteis) que vê assim um caminho para reeleição mais facilitado do que aparentava.
É muito mau que o maior partido da oposição chegue a este estado. É mau para Portugal, porque penso que um governo que se diz socialista, mas que tem criado grandes dificuldades ao seu eleitorado tradicional, a classe média, com ataques sucessivos através da supressão de direitos, em áreas como o Trabalho e a Saúde, confrangedoramente este Governo está sem oposição. Ora para quem como eu é funcionário do Estado, uma maioria absoluta mais que previsível de Sócrates, não augura nada de bom. Porque julgo que continuaremos a ser vistos como o bode expiatório para a redução do deficit. Preparem-se porque é possível a supressão do décimo terceiro mês ( subsídio de Natal), algo que já se fala há anos nos corredores de S. Bento e eu sei do que falo. Seria irónico ver um Governo do PS a avançar com essa medida. Mas que é possível é!
ResponderEliminarEsta supressão (décimo terceiro mês) desencadiaria uma verdadeira revolução. Podes crer.
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