20 março 2008

Hurra a Democracia

Terça-feira será o dia da condenação de uma Lei que iria provocar maiorias artificiais e pulverizava a representatividade democrática que a Constituição Portuguesa consagra e preconiza.

Nesta proposta de alteração da Lei Eleitoral exalava um ponto positivo: o impedimento dos presidentes de junta de votar os orçamentos e executivos municipais (os presidentes de câmara também não votam directamente no orçamento de Estado).

A proposta de alteração da supracitada Lei caiu não pelos motivos democráticos mas por divergência entre os partidos do rotativismo central e com a invisível mão dos autarcas, indignados com a perda de poderes. Ressalva-se que, embora pelos piores motivos, a pactuada alteração à Lei Eleitoral não vigerá.

Hurra a Democracia.

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