1. O Primeiro-ministro, afirma peremptoriamente, a criação de um imposto extraordinário sobre os lucros especulativos das petrolíferas, taxando-os a 25% e deixando servilmente os 75% do restante 'bolo' dos lucros para a parte infractora.
2. O Primeiro-ministro, afirma peremptoriamente, que esta medida fiscal não irá repercutir-se no preço de venda ao consumidor.
3. Santos de Oliveira, afirma, que possuí provisões para o pagamento desta medida fiscal.
4. Santos de Oliveira, afirma, que os efeitos desta medida fiscal não se repercutirão no preço de venda ao consumidor.
A famigerada, Taxa 'Robin dos Bosques', tímida e a legitimar o logro, descortinou-se num verdadeiro acto de propaganda política. Os factos aparentam ser evidentes, como aqui se demonstra. O governo tenciona apenas impor uma alteração no sistema de custeio que a GALP estava a utilizar apenas para efeitos fiscais, isto é, impor uma nova fórmula de cálculo fiscal. Não criando um imposto extraordinário mas sim reformular o sistema de cálculo de um imposto existente. Esta nova fórmula de cálculo é em tudo semelhante à antecessora, apenas com um efeito contrário.
Devidamente explicado e com exemplos elucidativos o seguinte artigo: Afinal não vai ser aplicada às petrolíferas a taxa “Robin dos Bosques"
Jaime Lopes Amorim: define Contabilidade como a “Ciência do Equilíbrio patrimonial que tem por objecto o conhecimento do património de qualquer empresa (ou entidade) no seu tríplice aspecto qualitativo, quantitativo e valorativo em qualquer e todo o momento da sua existência com a finalidade de estabelecer a análise da situação económica e financeira (social, até) para racional orientação da sua gestão (em sentido lato)” (1929: 128).
ResponderEliminarLopes de Sá (maior divulgador lusobrasileiro da teoria contabilística http://www.lopesdesa.com.br/): Define contabilidade como a ciência que estuda os fenómenos patrimoniais, preocupando-se com realidades, evidências e comportamentos dos mesmos.
A Contabiilidade nada tem de ilusão. Estuda o equilibrio patrimonial da empresa, regista fenómenos reais de acordo com o normativo que lhe seja aplicável.
Não regista factos ilusórios ou irreais.
Acho o teu título é diminutivo daquilo que é a ciência da Contabilidade e o trabalho dos profissionais da Contabilidade.
Como Técnico Oficial de Contas aqui fica o meu desagrado com o título do teu post.
Concluindo e resumindo pode-se roubar 75%. OS outros 25% são dados ao estado.
ResponderEliminarNeste caso eles (os infractores) ficaram contudo. Porque, na prática, e acreditando no que leio, a taxa "Robin" é uma pura ilusão. Não é um imposto extraordinário mas sim uma reformulação do cálculo de um imposto já existente. Por isso, os infractores continuam a usufruir, sem taxas, dos lucros especulativos.
ResponderEliminarCaro, Paulo Vieira.
ResponderEliminarPeço desculpa se ofendi alguma classe ou ciência, e principalmente se te ofendi. Não era minha intenção.
Contudo, acredito que tenha sido má interpretação do título. O título refere-se ao uso propagandístico de técnicas de cálculo contabilístico, que com os seus resultados podem provocar, politicamente, uma ilusão. Os resultados não são uma ilusão, mas a sua manipulação pode provocar uma ilusão. Algo que tecnicamente não existe mas politicamente existe, como este caso.
Não considero a contabilidade capaz de ilusões ou irrealismos, mas, a manipulação das suas técnicas pode provocar algumas ilusões. Para além da política, veja-se os casos de adulteração das contas por parte de grandes multinacionais (Worldcom, Tyco, Enron, etc.) o balanço das suas contas eram adulterados por complexas técnicas de cálculo que criavam a "ilusão" de lucro não existente. E foi a técnica contabilística que descortinou a fraude. Portanto, não é a ciência em si que é ilusória, são as diferentes utilizações dos seus “instrumentos” e resultados que podem ser manipulados com o intuito de criar “ilusões” , a isto chamo um ilusionismo contabilístico.