c) Quanto às SCUT, deverão permanecer como vias sem portagem enquanto se mantiverem as duas condições que justificaram,em nome da coesão nacional e territorial, a sua implementação: i) localizarem-se em regiões cujos indicadores de desenvolvimento sócio-económico sejam inferiores à média nacional; e (ii) não existirem alternativas de oferta no sistema rodoviário.
Engraçado que a Região de Basto cumpre todos estes preceitos e, no entanto, não usufrui de uma SCUT. Em Cabeceiras de Basto, bastião do partido socialista nas Terras de Basto, nada se disse e fez (pelo menos que tenha conhecimento) sobre a implementação do modelo SCUT na Auto-Estrada número 7. Realço, que esta Região cumpre todos as condições importantes para ser abrangida pelo modelo SCUT porém, como quem cá vive ou como quem cá passa sabe, as portagens lá estão e a cobrar um excêntrico tarifário (em comparação ao custo de vida das populações locais).
Leitura complementar: «A evidência de uma SCUT em Cabeceiras de Basto».
post scriptum: penso que o modelo SCUT é incomportável, embora a gratuitidade de uma auto-estrada é possível com outros modelos de financiamento, se há auto-estradas com este modelo e com condições sócio-económicas bem mais favoráveis do que a Região de Basto então a Região de Basto deveria, por uma questão de justiça, usufruir deste modelo. A população agradecia que fosse feita justiça.
Bem vista a questão.
ResponderEliminarFiz também um post no meu blogue, citando este.
Abraço
ML
Talvez a solução não seja "abrir" novas SCUT's mas sim acabar com as SCUT's existentes criando assim condições para uma redução das taxas de portagem!
ResponderEliminarSoluções simples para problemas complexos.
Explicas-me a diferença entre as Terras de Basto e a Cova da Beira?
ResponderEliminarA sério... eles não pagam a A23 e até têm a Linha da Beira Baixa a funcionar e com obras de melhoramente entre Castelo Branco e Guarda.
As Terras de Basto.... não.
Barretes a este hora NÃO que se faz tarde!
E porque é que a Póvoa de Varzim e Viana não pagam (ainda) portagens na A28?
Dario, a diferença que eu (superficialmente) vejo centra-se na reivindicação. Nas Terras de Basto existe a ideia que a "vinda" da auto-estrada é por si só tampão de todas as necessidades e reivindicações, ou seja, já temos a auto-estrada por isso calemo-nos.
ResponderEliminarPaulo, o fim das SCUTS é necessário, contudo, não acredito que o fim destas farão as taxas de portagem diminuir porque as concessionárias não cobram menos ao Estado do que ao utilizador.
O ganho estaria no dinheiro que o Estado pouparia e, arriscaria dizer que por causa do fim das SCUTS as concessionárias iriam (previsível) aumentar as taxas de portagem pelo simples facto de perderem o todo-poderoso Estado como cliente pois o tráfego iria diminuir.
Há várias formas de financiar uma auto-estrada sem que este ónus pese ao utilizador. Desde, serem as concessionárias das estações de serviço a suportarem a despesa até ao Estado suportar esta despesa através de um imposto que cubra todas as vias rodoviárias.
Só que em Portugal é pouco provável que isto aconteça pois privatizaram a exploração da auto-estrada por "tuta-meia" e com aqueles tradicionais contratos de dezenas de anos com cláusulas de rescisão milionárias. Causa: o impulso privatizador de bens públicos nos últimos governos e conjunto de interesses instalado nos órgãos governativos.
Marco,
ResponderEliminarum que te pode dar respostas em relação ao que escreves é o teu amigo, camarada e parceiro nas investidas jornalisticas, o M.Teixeira que na altura era deputado na Assembleia da Républica pelo distrito de Braga.
Ó Sr. Sócio, então? ainda não reparou que o Sr. M.Teixeira mudou de atitude, idiologia, opinião etc.etc... quando lhe tiraram o "puleiro?" nessa altura ele ainda concordava com tudo!!!
ResponderEliminarMaria
Penso que enquanto não se exigir as respostas elas não aparecerão.
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